Autopista, faixa contínua.
Faróis atropelam mariposas.
Árvores soturnas, lua nova.
Pios, urros, pássaros noturnos.
Postes e fios em perspectiva.
Curva em declive
Declives em curvas.
Árvores soturnas
Olhos noturnos.
Pneus assoviam
Pista em rodopios
Freios vazios.
Curva, olhos, uivos.
Precipício... Pneus rodam no ar.
Pedras, galhos, grilos.
Coruja alsa vôo.
Sangue quente e rubro
Brota na testa.
Na bochecha, tão linda!
O corte profundo,
Expõe os dentes.
Socorristas se apressam.
Faróis atropelam mariposas.
Árvores soturnas, lua nova.
Pios, urros, pássaros noturnos.
Postes e fios em perspectiva.
Curva em declive
Declives em curvas.
Árvores soturnas
Olhos noturnos.
Pneus assoviam
Pista em rodopios
Freios vazios.
Curva, olhos, uivos.
Precipício... Pneus rodam no ar.
Pedras, galhos, grilos.
Coruja alsa vôo.
Sangue quente e rubro
Brota na testa.
Na bochecha, tão linda!
O corte profundo,
Expõe os dentes.
Socorristas se apressam.
Stela Siebeneichler
Querida Stela, estava esperando anciosa o seu texto.
ResponderExcluirEu já tinha gostado do final anterior, da forma linda em que era descrita a morte...
Quero saber mais opiniões...
Concordo com Tainá. Achei fantástico o final lido durante a oficina.
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