domingo, 1 de agosto de 2010

PERGUNTAS


Chuva, chuva, chuva. Embora invisível, imóvel adornada por um sol de rachar dentro de uma noite escura e fria, a chuva evidencia impiedosamente o vazio absoluto de minha total falta de inspiração. Faço perguntas vitais, mas não há ninguém para ouvir minhas indagações. Preciso saber por exemplo se vou ficar rica nos três próximos dias. Se as cronicas que escrevo na oficina, tem cara de cronicas ou de romance policial com final trágico. E principalmente se o pastel surpresinha da Feirinha da Ordem, nas quintas feiras vai modificar o sabor ou a surpresa será sempre a mesma.

Vou dormir com esses questionamentos. Talvez os sonhos me tragam alguma resposta, ou quem sabe a luz de uma lua imaginária cheia de encantos acalmem minhas autenticas aflições.
Ceres Colibri.

Um comentário:

  1. Divertidíssimo! Tomara que você consiga respostas para suas graves indagações.

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